Por que fazemos o que fazemos no colégio Paraíso Kids e maximus?

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Por que fazemos o que fazemos no colégio Paraíso Kids e maximus?

Há um questionamento que sempre nos rodeou, algo que precisamos responder para nós e passar para os nossos colaboradores do colégio Paraíso o tempo todo: “o que faz você (pai, mãe e filho) dizer ‘sim’ à nossa escola?”

Esta foi a resposta mais completa que encontrei e que se tornou nosso motivo se ser:

“Esperamos que os alunos com quem trabalhamos possam transformar um mundo competitivo em colaborativo, para que possamos encontrar paz e sustentabilidade no futuro.”

Então percebi que algo precisava também ser dito: por que fazemos o que fazemos e por que valorizamos o que fazemos no Colégio Paraíso?

 

Essa visão me levou a escrever esse artigo e compartilhar com você.

Tendo trabalhado com as famílias na educação primária e secundária por mais de 30 anos, sei que as perspectivas dos pais sobre porque as escolas existem podem variar bastante. 

As expectativas podem variar entre o desejo de que as crianças se tornem seres humanos bondosos ao sonho de entrada precoce na melhor faculdade da sua cidade ou até do país.

Essas duas coisas não são necessariamente extremos opostos e não precisam ser mutuamente exclusivas; mas, dito isso, acredito que há valor em discutir abertamente porque o Colégio Paraíso existe como escola na cidade de lauro de Freitas.

Durante anos, vejo educadores debateram e se queixarem de que os mecanismos que direcionam o ensino são ineficientes, ineficazes e que preparam os alunos para o próximo nível escolar, mas não preparam para a vida.

O modelo de ensino infantil prepara o aluno de forma rasa a enfrentar o fundamental I, que por sua vez prepara o aluno para o fundamental II que se torna base para o ensino médio.

Pior ainda, se torna o processo do ensino médio, que tem o único objetivo de aprovar na faculdade. É como uma preparação interminável para chegar a um lugar que não vai preparar o ser humano para enfrentar o mundo e fazer diferença na sociedade.

A única exigência é que suas notas sejam altas o suficiente, se conseguir esse feito você estará vitorioso! Essa maré está virando (você verá por que isso é “insignificante” em alguns momentos) e estamos felizes em fazer parte dessa mudança.

É fato inquestionável que os tempos contemporâneos modificaram a forma de aprender e de ensinar. As prioridades de ensino agora são outras e a sala de aula tornou-se local de discutir e formar uma nova configuração social por meio dos relacionamentos construídos.

 

Na Escola Paraíso, a missão de unir pessoas, independente de sua cultura, classe social ou diferença estão sempre presentes.

Visto por outro ângulo, fazemos o que fazemos para manter um modelo educacional focado em formar pessoas com mente equilibrada, corpo saudável, e com bom coração. Se nossa missão falasse apenas em desempenho acadêmico e educação para aprovação em vestibulares, não teríamos a atenção plena ao servir e transformar, como fazemos.

Além de atividades acadêmicas, nosso modelo educacional se alinha com quem queremos que os alunos se tornem: seres humanos incríveis e completos que se conhecem, contribuem voluntariamente para o mundo ao redor deles, entendem e apreciam a diversidade, sentem uma mordomia para o meio ambiente e que pode escolher seu próprio caminho a seguir.

 

Os ensinos acadêmicos são naturalmente importantes e, embora nossos alunos possam sentir que de fato que o são em momentos de provas, tudo o que eles realizarem nessas avaliações desaparecerá se além de graduados não se tornarem seres gentis, tolerantes, amáveis e contributivos com os outros.

Os alunos da escola Paraíso precisam estar prontos para serem aprovados no vestibular, e acreditem, em grande maioria o fazem com louvor, mas, como dissemos antes, esses exames avaliativos, são muito mais do que uma pontuação de dois dígitos.

Se considerarmos depois de em média 16 anos de ensino as notas finais do aluno e para onde eles vão os fatores mais importantes de suas vidas, retiramos o valor da jornada e quem eles se tornaram, elevando falsamente a importância do que de fato deveria ser valorizado.

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